quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pai ? A saudade nunca morre .

ao longo do dia apareces várias vezes assim de repente, sem aviso . por vezes é o teu perfume , com aquela mistura de tabaco , que vem de sitio nenhum . outras vezes , poderia jurar que sinto o teu respirar no meu meu ombro , uma sombra que , na verdade , nao está lá mas que eu vejo , sinto . sinto-te por todo o lado , sem descanso .
decerteza , que isto acontece por pensar em ti com bastante frequencia . por sentir a tua falta dia apos dia . sem descanso .
é tao grande e habitual esta saudade , daquilo que poderiamos dizer um ao outro no nosso dia-a-dia , do que podiamos viver se estivesses cá , de todas as conversas adiadas para quando estás , e depois volta a imagem da tua partida , que me deixou aqui neste desasossego de alma .
quero voltar a abraçar-te rapidamente meu pai ! quero encostar a cabeça no teu ombro , envolvida pelo teu perfume .
se fosse hoje , se eu pudesse voltar atrás por breves minutos nunca guardaria os momentos de ternura e compaixao para quando fosse grandee , nunca adiaria as vezes em que te diria : amo-te ! , para agora . pois , este agora é o futuro do passado , e eu nao sabia que esta ausencia ia acontecer e ia doer tanto .
sabes ?
hoje sonhei contigo . davas-me beijinhos , e sorrias para mim .

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