→ Caminhei, caminhei até que te encontrei, sem saber como reagir, sem saber o que fazer, Mas (…) Mesmo sem tudo isso conseguiste invadir a minha caminhada, sem que conseguisse dizer um na~o caminhamos e caminhamos os dois juntos (…) Avistando ao fundo algo, algo que ambos desconhecíamos, que nos fazia acelerar o passo para mais depressa lá chegar, até que quase lá’ a chegar surge uma nova estrada pela qual alguém segue, abandonando assim o caminho percorrido ate’ lá’ chegar, seja lá qual for o motivo pela qual eu fiquei sozinha a caminhar, compreendo, na~o pelo facto da pessoa na~o ter mais forças, ou até mesmo por na~o querer sentir algo que estava a sentir sem poder controlar, sentimento que nem abandonando o caminho que estava a seguir se apaga, chegando parte do caminho que caminhava para lá chegar, onde avistava-mos uma luz, ao fundo do túnel e quando finalmente lá chego , a luz que inicialmente existia a luz encontra-se ainda mais longe, muito longe, na~o tendo ninguém para lá chegar recuo na minha caminhada de cabeça virada para o chão com uma lágrima no canto do olho, querendo escapar-se , porque para alcançar essa luz preciso de um alguém que me dê asas, e que voe juntamente comigo sem medos, sem receios do que possa surgir… Mesmo que quando lá chegar-mos , a essa luz possa-mos avistar , chamar de uma mera coisa, mas até lá podemos alcançar juntos tudo, podemos ter nas nossas asas a Felicidade, a cumplicidade , a alegria, a tristeza , e mesmo que nos surgisse algo de inesperado podíamos sempre cruzar as mãos e encararmos o medo como um desvio para alcançar a luz, recuo na minha estrada e acredito que mesmo ela tendo mudado de direcção eu possa caminhar para me encontrar na estrada que me largas-te e possas assim dar-me asas e comigo atingir o inexplicável @ Para que possa voar contigo para qualquer lado , mesmo que na~o seja para encontrar a Luz , que avistava-mos ao fundo do Túnel (..)